Muitos não sabem, mas eu comecei a trabalhar como doula antes de ser mãe lá na Inglaterra em 2014. Lá eu era doula associada do Doula UK, que fazia todo um processo de mentoria para eu me tornar uma doula reconhecida após um número x de partos, com avaliação e conversa com a mentora, etc.
Quando eu vim para o Brasil de volta, em 2016, encontrei o cenário obstétrico brasileiro nu e cru como é. Me assustei, me senti bastante perdida já de início, sem saber muito bem por onde caminhar.
Com a ajuda à distância ainda na Inglaterra da @malu.prates que já foi me dando realidades brasileiras do trabalho das doulas aqui, ela também me levou a conhecer a associação de doulas do estado do rio de janeiro @adoulasrj que me vinculei assim que cheguei de volta em agosto de 2016.
Ali me senti unida, senti minha profissão representada e batalhada por inúmeras outras mulheres incríveis.
Foram muitas batalhas, conquistas, perdas, reconquistas, pois não basta ser doula no Brasil, tem que vestir a camisa e lutar pelos direitos de TODAS as mulheres todos os dias!
Hoje a associação completa 5 anos e fico muito honrada de participar desde quase seu início.
@adoulasrj , muito obrigada pela luta diária, pelas conquistas, pelas voltas por cima que todas conseguimos ter graças ao trabalho incessante da associação.
Essa foto minha numa maternidade do RJ só é possível pela luta da @adoulasrj
Muita gratidão e honra de fazer parte desse grupo de mulheres doulas!
PS: essa foto foi tirada em 2018 pela @deborasilveirafotografia no primeiro parto da @giselleasantos da primeira filha. Em 2020 pude ser sua doula de novo do seu segundo filho ♥️
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