
Ei, você!
Sim, você mesma, vem aqui perto e deixa eu te contar uma coisa.
Pode ser que a vida corrida nos cegue de muitas coisas.
Pode ser que o tempo nos engula, nos assoberbe de preocupações que no momento vivido parecem verdadeiras montanhas de obstáculos e ansiedades.
Pode ser que o cansaço, as noites picadas nos deixem a paciência num estado abaixo de zero.
Pode ser que a bagunça da casa fale mais alto e te ocupe o tempo que você poderia estar aproveitando a infância das suas filhas.
Pode ser que as suas vontades de fazer algo pessoal, de crescer em outras áreas que não o ser mãe gritem mais alto, sufocadas pelo tempo que foram colocadas em segundo plano para embalar suas crias.
Pode ser tanta coisa, que temos todo o direito de expressar, de cansar, de querer pedir ajuda.
Mas quando nos deparamos com uma cena dessas que estava perdida no meu celular, de repente tudo pára, tudo fica em suspensão.
A infância das minhas filhas é agora. Que mesmo com todos os desafios que a maternidade e o educar trazem, ainda mais em meio a uma pandemia, que eu possa admirar minhas filhas no momento presente, buscando pausar e desacelerar mais vezes para desfrutar dos pequeninos gestos, da grandeza dos atos que refletem o nosso educar.
Legenda da foto: minha yogue mirim. Clara fazendo a pose da árvore do yoga, após inúmeras vezes me ver fazendo yoga.
Agora me conta uma gostosura, uma cena delícia que você tenha testemunhado com seus filhos!
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