
Nessa semana, na aula de massagem para bebês falamos sobre a relação do stress dos pais com o stress dos bebês.
Será que tem a ver???
Pela experiência e pela escuta de diversas outras famílias, a resposta é sim!
São muito sensíveis e eles nos tem como porto seguro. Somos nós que damos o colo, que asseguramos com o olhar se algo é seguro. Somos nós que seguramos o nervoso frente a uma queda feia ou um corte profundo.
Somos nós que damos chão para que eles possam pular e alçar voo.
Acontece que nós nem sempre nos sentimos muito porto seguro de ninguém e, muitas vezes, somos nós que precisamos de um chão para pisar e enraizar para não quebrar com o vendaval da vida.
E é claro que nessas horas, eles sentem que o chão treme e reagem à insegurança.
Mais choro, mais noites em claro, menos comida que entra boca adentro, mais impaciência, mais vezes que testam os limites, etc.
Frente a isso, o que podemos fazer?
Nos culpar é sempre o primeiro da lista, mas isso não resolve nada, só piora.
Uma dica que gosto de dar e que preciso praticar mais no meu dia-a-dia é conversar e explicar para minhas filhas (de maneira adaptada, claro) o que está passando e porque estou estressada. Eles entendem muito mais que imaginamos.
Também peço desculpas e peço abraço. Isso tende a funcionar bem.
O difícil é a gente conseguir reconhecer no choro da criança, um choro que é nosso na verdade.
Pensemos: como gostaríamos de ser acolhidos num momento de estresse? Talvez isso nos ajude a pensar como lidar com o resultado do nosso estresse nas nossas crianças.
Vamos compartilhar dicas de manejo do estresse?
deixe nos comentários!
Percebe que ao cuidarmos de nós mesmas, isso influencia diretamente nos nossos filhos?
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